top of page


Política e cotidiano: As Mil e Uma Faces do Poder



O autor aborda vários itens de grande importância para a sociedade, ele destaca muitos aspectos: O descaso da sociedade em relação à política, fugindo as discussões políticas sob o cômodo pretexto de que “religião e política não se discutem”. A política é um repertorio de golpes baixos em um jogo sujo de egoísmo de interesses particulares, de pessoas ricas que se beneficiam com o poder. Paranhos chama atenção para que não deixasse na política por seus próprios interesses, mas sim que decidamos a tomar as rédeas da situação e despertem nos mesmos o direito de estarmos em seus lugares para que exerçamos nossa influência na política para alterar os rumos da situação. O autor ainda cita alguns pensadores: MAQUIAVEL; que nos ínsita voltarmos no tempo e analisar que em pleno período feudal a igreja era a portadora máxima do poder político, econômico e social. Ele deveria ser. MAX WEBER; Lembra que a política é um assunto muito amplo e para compreendermos melhor ele nos dá um exemplo “a política de uma esposa prudente que busca orientar o marido”. Política segundo ele significa a participação no poder. Por outro lado, política é algo que está presente no nosso dia a dia sempre que se manifestam relações de poder. Felix Guattari; Ele ressalta que o inimigo não está só no imperialismo dominante e que ele se encontra em nossos próprios aliados e em nós mesmos, chama a atenção para o desejo de produção da subjetividade capitalista. Por fim ele conclui com uma pergunta: “Ora, o poder político e a dominação ideológica não são ao mesmo tempo expressão e condição para a existência de determinadas relações sociais de produção? O conceito de poder não é restrito a noção de cargos institucionais governamentais. O poder não deve ser encarado exclusivamente como algo que atua sobre nós. Como se nós limitássemos os seus objetos de sua ação. Ele também é exercido por nós que nós, o que nos coloca simultaneamente na condição de sujeito e objeto do exercício do poder. Todos são os fatores de poder na sociedade, conscientes ou não. Erros comuns: identificar a política apenas ao estado é coisificar o poder, imaginamos a política como algo distante de nós (“dono do poder”; “chegar ao poder” etc.) As relações do Poder são multiformes, daí Michael Foucault referir-se ao poder como algo que circula.

História da Educação no Brasil​

Em todo esse período, talvez o que possamos apresentar como o grande problema da educação nacional, tenha sido e continue sendo o da desvalorização do profissional da educação. Desvalorização que se manifesta nos baixos salários, na dificuldade de acesso a escolarização de nível superior, pois o filtro do vestibular impede que a grande maioria dos jovens ingressem no ensino superior. Essa dificuldade de acesso se deve tanto à deficiência na formação como na falta de vagas para todos. E com isso fica comprometida a afirmação de que deve acontecer educação para todos com todos na escola.

Recentemente foi aprovada a lei que estabelece um piso para os salários dos professores. Entretanto até que isso se torne uma realidade pode demorar um tempo. Além disso, estabelecer um piso sem oferecer maiores condições para que os professores se aprimorem na sua qualificação pode não ser suficiente para melhorar nosso quadro escolar que já foi pior, é verdade, mas ainda tem muito a melhorar até chegar ao ponto de se equiparar ao dos países desenvolvidos.

Valorização dos profissionais da educação, ampliação das condições de acesso e permanência na escola e ampliação da qualidade do ensino oferecido são alguns dos desafios que se impõem a um ministro da Educação que, seriamente, deseje melhorar o sistema escolar brasileiro.

© 2017 por O Poder da Educação - Política Educacional, Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page